terça-feira, 29 de maio de 2012

Dor


Aquela dor, aquela dor que você sente no fundo, bem no fundo, no fundo de quê?

Uma dor dilacerante, como te rasgasse por dentro, por fora, por dentro, por fora, dentro, fora.

Uma dor que você anseia que acabe, mas que não acabe nunca, também. Uma dor que te leva a pensar loucuras, a outros estados mentais, te leva ao limite, ao limite da razão com a irracionalidade.

Essa dor, uma dor boa? Uma dor ruim? Ambos?

Dor. Necessária dor. De onde eu vim. De onde você veio. De onde uns vieram e outros virão.

Cabelos molhados


Uma coisa que sempre achei elegante: cabelos molhados. Sempre achei que as mulheres ficassem mais bonitas com seus cabelos molhados. Não quando o cabelo está ensopado, logo após o banho, mas quando se passaram alguns minutos e eles estão levemente menos molhados, mas ainda molhados.

Acho que com os cabelos molhados, você fica mais vulnerável. É mais fácil adentrar no seu íntimo. É como uma porta aberta até a sua alma. Cabelos molhados é quase um ato sexual. É como tirar a roupa, ficar nua, nua em pelo (ou sem pelo, dependendo da sua preferência). Deixar que alguém te veja de cabelo molhado é um ato corajoso. É deixar que o outro se aproxime, é dar espaço no seu íntimo.