terça-feira, 29 de maio de 2012

Dor


Aquela dor, aquela dor que você sente no fundo, bem no fundo, no fundo de quê?

Uma dor dilacerante, como te rasgasse por dentro, por fora, por dentro, por fora, dentro, fora.

Uma dor que você anseia que acabe, mas que não acabe nunca, também. Uma dor que te leva a pensar loucuras, a outros estados mentais, te leva ao limite, ao limite da razão com a irracionalidade.

Essa dor, uma dor boa? Uma dor ruim? Ambos?

Dor. Necessária dor. De onde eu vim. De onde você veio. De onde uns vieram e outros virão.

Cabelos molhados


Uma coisa que sempre achei elegante: cabelos molhados. Sempre achei que as mulheres ficassem mais bonitas com seus cabelos molhados. Não quando o cabelo está ensopado, logo após o banho, mas quando se passaram alguns minutos e eles estão levemente menos molhados, mas ainda molhados.

Acho que com os cabelos molhados, você fica mais vulnerável. É mais fácil adentrar no seu íntimo. É como uma porta aberta até a sua alma. Cabelos molhados é quase um ato sexual. É como tirar a roupa, ficar nua, nua em pelo (ou sem pelo, dependendo da sua preferência). Deixar que alguém te veja de cabelo molhado é um ato corajoso. É deixar que o outro se aproxime, é dar espaço no seu íntimo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

  Eu resolvi fazer um blog apenas para servir como um diário. É que hoje eu decidi começar a minha luta contra a droga... quer dizer, contra o "amor". Não pretendo mostrar isso a ninguém, e se alguém um dia passar os olhos sobre essas linhas, será meramente por acaso. Só quero testar o meu não-talento como "escritora". E como não haverá leitores, creio que serei o mais sincera possível, de verdade. Não há aqui a questão do ego, de querer provar alguma coisa a alguém, de usar algum tipo de máscara para me mostrar mais "bonita" aos olhos alheios. Não, isso aqui não existe, simplesmente não há espaço para isso. O propósito desse blog é de certa forma aliviar as dores que agora sinto, as do sofrimento amoroso. 
Eis aqui mais uma vítima dessa coisa estranha que chamam de amor
  Hoje eu não falei com ele. Nem sinto aquela vontade louca de falar. Sinto falta, mas nada muito significativo. É como o cigarro. Os primeiros dias até que dá pra aguentar. O problema é a crise de abstinência. Espero que eu não passe por isso. Mas vamos ver até onde eu aguento.